Clínica Dr. Sergio Lima

AUTOCLAVE WOSON

AUTOCLAVE PRÉ-VÁCUO TANZO CLASSIC 18L

Introdução: Em 1728, na França, Pierre Fauchard, mudou pela primeira vez o PARADIGMA DA ODONTOLOGIA. Dando início a Odontologia Moderna. Nestes mais de 2 séculos, os paradigmas da Odontologia têm sofrido uma evolução extraordinária. O início foram os materiais restauradores, obturando as cáries dentárias, com a necessidade de remoção prévia do tecido cariado. Depois com a descoberta da anestesia todo sistema foi alterado a evolução foi marcante.

A anestesia, foi um marco importantíssimo nas alterações dos paradigmas da Odontologia. São indescritíveis as mudanças que as anestesias provocaram nos procedimentos médicos e odontológicos.

Já no século passado a etiologia da cárie foi determinada, assim como a etiologia da doença periodontal. A escovação e o flúor, a remoção do cálculo e do biofilme, previnem ambas as patologias mais comuns na cavidade bucal, a cárie e a doença periodontal. (1) e (2).

Não cabe neste trabalho citar todos avanços e progressos desta profissão.  Vamos ponderar apenas nos aspectos relacionados a BIOSSEGURANÇA.

Foi com o aparecimento da Hepatite B, infectando um grande número aos cirurgiões-dentistas, que a classe odontológica realmente inicia na década de 1970, a preocupação com o controle de infecção nas clínicas e consultórios.

Foi neste período que Lima, Ito, Verri, et al.; iniciaram suas pesquisas direcionadas a biossegurança nos consultórios.

Um dos primeiros experimentos, foi a demonstração da ocorrência das bacteriemias, que ocorrem nos pacientes, quando intervenções na cavidade bucal são realizadas pelos cirurgiões-dentistas, ver estudo; Bacteriemias, (http://clinicasergiolima.com.br/bacteriemias/).

Imagem do Google, de um sangue com bactérias, caracterizado um estado de bacteriemia transitória no paciente.

Determinamos a partir destas pesquisas a importância das infecções Odontogênicas, que são infecção que podem ocorrer em vários órgãos, tendo como causa os focos dentários, periapicais ou periodontais.

Assim nos pacientes de risco, isto é, cardíacos por exemplo, a indicação de antibiótico terapia preventiva é indispensável, antes das intervenções odontológicas. Caso contrário, o paciente poderia adquirir uma endocardite bacteriana, causada por um foco dentário.

Demonstramos que os métodos de esterilização, com estantes esterilizadoras, água em ebulição; ou os fornos de Pasteur, calor seco a 170°C, eram ineficientes. E mesmo inexequíveis de forma correta.

Ver artigo: Lima, Sergio Narciso Marques et alii. Uso de calor seco na esterilização (forno de Pasteur) / Utilization of dry heat in sterilization (Pasteur’s oven). Rev Paul Odontol; 12(1): 28-36, jan.-fev. 1990. Tab (4)

Depois de todas as pesquisas, concluímos, que somente o vapor sob pressão, nas autoclaves, propiciaria o método seguro para a esterilização dos materiais a serem utilizados nas clínicas e consultórios.

Iniciamos nossos trabalhos na clínica da USP, com uma autoclave de câmara única. Dava mão de obra, pois ela não tinha nada de automática. E, o maior inconveniente era que os materiais empacotados, saiam molhados, o que é inadmissível. Assim, com luvas próprias, os materiais eram retirados da câmara da autoclave, e colocados em uma grande estufa a 80°C para secagem.

Esta é uma autoclave de parede simples, câmara única, semelhante à que usávamos na USP, 1970. Ela tem um manômetro, com pesos para regulagem da pressão, uma torneira para descarga, e uma válvula de segurança.

Na década de 1980, apareceram as autoclaves automáticas, de câmara duplas. Isto é, tinha um reservatório para a água, que por gravidade deixava a água entrar na câmara de esterilização da autoclave. Nessa câmara, estava a resistência, que aquecia a água, formando o vapor que a temperatura de 121°C ou 132°C, a uma pressão de 1atm ou 2atm, executavam a esterilização.

Depois do ciclo de esterilização, o vapor era expulso da câmara, e ela precisava ser aberta, manualmente ou automaticamente, iniciando o ciclo de secagem do material, com a porta aberta.  Como vimos esta também é uma autoclave gravitacional, onde forma o vapor, que força a saída do ar, porém, a fase de secagem é limitada, pois não possui capacidade para remover completamente o vapor. Pode apresentar umidade ao final do processo devido à dificuldade de remoção do ar.

Ela não faz os ciclos de pré-vácuo, assim pode não ser eficiente na esterilização de mangueiras e sistemas de irrigação. Este é o painel de uma autoclave M-9.

Possui também programas com ciclos de: 1. Material não embalado. 2.Material embalado (ciclo mais usado nos consultórios). 3. Ciclo para líquidos como meios de cultura. 4. Ciclo para tecidos.

Em todos nossos procedimentos de esterilização, sempre usados os esporos Attest da 3M, em uma incubadora própria, para atestarmos a eficiências das esterilizações. Nas fotografias estão as duas incubadoras que foram usadas.

Hoje estamos demonstrando esta autoclave, Tipo B, como uma modificação no Paradigma da esterilização, proposto nos trabalhos de Lima & Ito em 1975.

INTRODUÇÃO. Já descrito em 1975, pelos Professores Dr. Sérgio N M Lima e Dra. Izabel Ioko Ito (USP, Ribeirão Preto), a Biossegurança em um consultório envolve, um Sistema, isso é, uma corrente de procedimentos. Os autores chamaram esse Sistema de B.E.D.A. (http://clinicadrsergiolima.com.br/biosseguranca/).(6).

B = BARREIRAS. As barreiras são as luvas, os envelopes, aventais, campos cirúrgicos, isolamento absoluto, entre tantos outras. Resumindo são todos obstáculos que impedem o trânsito ou a contaminação dos ambientes por microrganismos ou contaminantes. O nome abreviado, e usado em todos lugares da atividade humana são chamados de: E. P. I.= Equipamentos de Proteção Individual.

E = ESTERILIZAÇÃO. Esterilizar é eliminar todas formas de vida vegetativa e também os esporos, de um instrumento ou de um material. Hoje há preocupação também em ser eliminadas as Proteínas Priônicas, que é um dos diferenciais das autoclaves Classe B, que estamos testando.

D= DESINFECÇÃO. A desinfecção elimina todas as formas vegetativas dos microrganismos, em ambientes físicos. Os desinfetantes somente podem ser usados em objetos inanimados. Exemplo: Hipoclorito de sódio.

A = ANTISSÉPTICOS.  Os antissépticos são substância usadas para inibir as formas vegetativas de microrganismos, podem ser usados em tecidos vivos, pois são menos agressivos que os desinfetantes. Os principais exemplos em odontologia são: Cloreto de cetipiridínio e clorexidina.

O OBJETIVO DESTE ARTIGO: É uma análise de uma AUTOCLAVE TIPO B, verificando seu desempenho, sua eficiência com esporos, indicadores químicos, sua ação sobre os instrumentos e motores usados na clínica odontológica.

MATERIAL E MÉTODOS USADOS.

O equipamento analisado foi cedido pela Firma WOSON para fazemos o uso, em todos os ciclos e critérios físicos e químicos exigidos pela ANVISA.

AUTOCLAVE PRÉ-VÁCUO TANZO CLASSIC 18L

Painel detalhado,

  • Painel rico em detalhes que permite customizar a esterilização.
  • Sensores de temperatura fornecem precisão de 0,1°C na temperatura e 0,001Bar na pressão.
  • Permite personalizar todas as etapas do ciclo de esterilização e alterar configurações padrão para atender aos requisitos dos usuários
  • Luzes LED indicam nível de água destilada insuficiente para iniciar um ciclo e elevado volume de água usada no tanque de drenagem, da água já utilizada.

Nesta fotografia temos as duas autoclaves usadas na pesquisa, a autoclave tipo B (18L) e a autoclave gravitacional (19L). A segunda será testada para termos alguns parâmetros, que serão de muita utilidade nas análises comparativas.

  • Estes esquemas dos ciclos da autoclave, são originais e muito esclarecedores, iremos descrever os procedimentos de esterilização baseados nestes ciclos que a autoclave Tanzo Touch, apresenta como padrões de procedimentos.
  • Primeiro esclareceremos que o painel da autoclave Tanzo, apresenta um gráfico cartesiano em seu painel, que mostra de forma clara, as fases das alterações das condições físicas que estão ocorrendo durante os ciclos de esterilização.

Imagens de grafico coordenadas cartesianas no painel da autoclave Tanzo.

As curvas no gráfico mostram que quando estão acima da linha das abscissas a pressão dentro da câmara é positiva, indo até 2Bar, quando a baixo da linha das abscissas formam-se as fases de vácuo, de menos 0,9 Bar, fase esta chamada de pré-vácuos; que é uma das características fundamentais das autoclaves Tipo B.

 

Este é o painel da autoclave estudada:

Programa: São os tipos de ciclos que a autoclave possui, para a esterilização dos mais variados materiais, e circunstâncias a serem utilizadas.

– Esquema Cartesiano do ciclo: Mostra no gráfico, acima das abscissas a variações das pressões positivas, com a máxima atingida de 2,1bar, e a mínima negativas abaixo da abscissa de 0,9bar.

– Descrição dos parâmetros dos valores físicos do ciclo:                      Vácuo = Primeiro tempo. Pressão = 2,1bar. Temperatura = 134°C. Tempo de esterilização = 4 minutos. Tempo de secagem = 9 minutos.

Depois temos as teclas para a execução dos procedimentos, como os próprios nomes indicam.

Diagrama dos programas da autoclave tipo B, Tanzo Touch.

  

Diagrama dos programas da autoclave tipo B, Tanzo Touch. Estes Gráficos nos eixos cartesianos, nos permite acompanhar todos os ciclos escolhidos, vendo a evolução dos processos, em todos seus parâmetros: Tempo, temperatura e pressão.

Observação: Para o profissional que está executando a esterilização nessa autoclave, é de muita importância, sempre, verificar a evolução na linha das ordenadas (vertical, que caminha no gráfico), a evolução do processo de esterilização.

COMPONETES IMPORTANTES E DIFERENCIADOS PARA UMA AUTOCLAVE A PRÉ-VÁCUO:

O primeiro componente diferencial de uma autoclave de pré-vácuo é o equipamento para a realização do vácuo, de forma eficiente e segura, dentro da câmara de esterilização.

Bomba de vácuo: eficiente com capacidade de vácuo de até -0,90Bar igual a 90 kPa. Possui baixo ruído e cabeçote duplo que assegura o equilíbrio durante o trabalho de vácuo estável na câmara.

Bomba de água importada da Itália, estável e eficiente. Esta bomba deve ser de tamanho reduzido, mas de grande eficiência, devido as alterações dos parâmetros de pressão e temperatura que ela tem que operar.

Filtro de ar de alta eficiência, elimina as impurezas e garante que o ar seja seco e puro. O que é importantíssimo nas diversas fases da esterilização.

Este é o gerador de calor da autoclave, onde a água é transformada em vapor de água.

Este é um osciloscópio, mostrando as ondas do sistema PWM.

O gerador de calor adota o sistema PWM (Modulação por largura de pulso), capaz de discriminar as tolerâncias finas de temperatura e ajustar as ondas moduladas correspondentes, fazendo com que a temperatura aumente em velocidade constante. Para maior entendimento, colocamos a imagem dos pulsos da onda em um osciloscópio, para mostrar seus pulsos, que neste moderno sistema, irá gerar calor.

Esta é a câmara de esterilização da autoclave, em bloco único sem soldas.

É uma câmara de esterilização resistente e confiável que evita grandes variações de temperatura e pressão na durante o processo de esterilização. Protege contra danos por aquecimento na ausência de agua.

CONCEITO DE SEGURANÇA NAS AUTOCLAVES TIPO B

Autoclave de classe B com capacidade de 18 litros. Cumpre com a norma EN 13060. Garante a máxima eficácia na esterilização de todos os instrumentos, incluindo os corpos ocos e porosos.

Lavadora ultrassónica Collim 20.

Para uma esterilização correta há necessidade do preparo rigoroso do material a ser processado. Limpeza correta, a mais efetiva é feita com as cubas ultrassônicas, e soluções próprias desincrustantes.

Achamos importante sempre esclarecer, que as cubas ultrassônicas, apenas limpam os materiais, mas não os esterilizam. Assim os cuidados para manipulá-los devem sempre estar presente usando o EPI.

Lubrificadora Woson LUB 909

Secagem e Lubrificação: Existem equipamentos para este procedimento, contudo o profissional poderá executar esses procedimentos de muitas maneiras, que são indicados pelos fabricantes dos equipamentos. O importante, destes e outros procedimentos, é que o óleo sob pressão retira toda a matéria orgânica no interior das peças, e o ar sob pressão depois remove o excesso do óleo lubrificante.

Seladora Selina.

Embalagem: Depois os materiais devem ser embalados, em envelopes com papel grau cirúrgico e lacrados. Os envelopes têm marcações que indicam quando passaram pela autoclave.

COMO PREPARAR OS INSTRUMENTOS PARA SEREM AUTOCLAVADOS.

Nos consultórios Tipo II, segundo as normas o ideal seria ter estas áreas separadamente para os procedimentos de limpeza (setas vermelhas, área C.2), e uma área onde estariam as autoclaves para esterilização e armazenamento dos pacotes estéreis (setas azuis, área C.3).

  

Esta é a sala isolada da clínica Sergio Lima, onde todas as pesquisas com as autoclaves foram realizadas. Existindo um ambiente para material contaminado e um ambiente para empacotamento e esterilização.

Esta é uma cuba ultrassônica, está mostrando material que estava sujo de sangue, e outras substâncias orgânicas, sendo dissolvidas pelo efeito cavitacional, dentro de uma cuba ultrassônica. Após 10 minutos, este material pode ser retirado, lavado em água corrente e secado para serem embalados.

Estes instrumentais limpos, serão secos nesta bancada e depois empacotados na seladora ao lado. Aí estarão prontos para ir para a autoclave.

Estes são os equipamentos disponibilizados pela Woson, constado de uma cuba ultrassônica moderna, uma lubrificadora automática, papel grau cirúrgico para empacotamento e seladora.

Estas são as 3 autoclaves usadas em nossas pesquisas com o uso correta da esterilização.

  1. A primeira a direita, é uma M9UltraClave, de câmara dupla, automática. Tem um reservatório de água e uma câmara de esterilização. Apresenta os 4 ciclos mostrado na fotografia a baixo. Material desempacotado; instrumental empacotado; Ciclo para líquidos; e Ciclo para tecidos empacotados.

É uma autoclave automática, faz todos os procedimentos automaticamente, e ao final do ciclo de esterilização abre a porta automaticamente, para a fase de secagem.

  1. A segunda é uma autoclave de 12 litros, de câmara simples, da Cristófani. Há necessidade de colocação da água manualmente, em média 400ml. Depois de fechada a câmara, inicia o aquecimento da água, para a formação do vapor, com a pressão de 1atm, inicia o ciclo de esterilização. Quando ele completa, ocorre um sinal sonoro, para a descompressão da câmara. Aí a porta deve ser aberta para a secagem do material.
  2. A terceira autoclave usada é uma autoclave 19L Bios da DABI ATLANTE. É um equipamento de câmara dupla, apresentando 5 ciclos de esterilização, com lugar específico para remoção da água, semanalmente segundo o fabricante.

 

 Este é o painel da autoclave Bios 19L, mostrando os indicadores 

CONSIDERAÇÕES SOBRE ROTINA DE ESTERILIZAÇÃO DAS PONTAS.

Ponta Reta, alta rotação, contra ângulos.

Como rotina, os profissionais se limitam a limpar as peças com álcool 70V. Depois algumas vezes as lubrificam com óleo, e voltam para esterilização. Como há um desgaste, nas alta-rotações, contra ângulos, pontas retas, quando nas autoclaves gravitacionais, a maioria dos profissionais, mantêm nestas peças apenas os procedimentos básicos de desinfecção.

Profa. Dra. Ioko Ito, e col. Já demonstraram em muitas pesquisas, que estes procedimentos não mantêm estas peças estéreis. Há necessidade de procedimentos mais detalhados de limpeza, lubrificação e secagem, destas peças antes de irem para a autoclave. Nestas pesquisas foi demonstrado, que a maior dificuldade para a esterilização era a limpeza correta de toda a sujidade no interior das pontas, nas articulações dos instrumentos entre outros pontos de difícil acesso para a limpeza correta.

Esta é uma alta rotação que foi desinfetada e limpa com álcool 70V, e passado um jato de óleo comprimido, indicado pelo fabricante. Quando a peça foi incubada em um meio de cultura, e permaneceu 1 semana na estufa biológica, houve um intenso crescimento bacteriano, mostrando alto grau de contaminação. A peça não estava estéril, portanto imprópria para o uso.

Esta é uma alta rotação, que terminou de ser usada na odontosecção de terceiro molar incluso. Ela deve ser criteriosamente limpa e esterilizada. Para isso os procedimentos, de limpeza, lubrificação, e remoção do excesso de óleo, devem ser rigorosos.

Nota importante: As considerações de limpeza devem ser também muito rigorosas com nas brocas, contaminadas, em cujos micros espaços estará repleto de sangue e matéria orgânica.

Décadas passadas, antes das tecnologias que hoje dispomos, estas brocas tinham que ser descartadas, pois com as estufas, sem as cubas ultrassônicas, não havia meios seguros de esterilizar uma broca.

Primeira fase: limpeza e lubrificação.

Esta imagem mostra o jato de óleo sendo aplicado no sistema Bordem de uma alta rotação após o uso. Nota-se na gaze, sangue que estava dentro do sistema sendo removido e lançado no tecido.

Outra observação fundamental nesta imagem, é verificar o desgaste, a oxidação que está ocorrendo na superfície da peça. Mostrando que o sistema de esterilização em autoclave gravitacional, provoca uma migração iônica durante o processo de esterilização.

Com a aplicação do jato de óleo sob pressão, observamos que o sangue, a matéria orgânica que estava dentro da turbina é removida.

Esta outra imagem, mostra em um outro ângulo o sangue contido no interior da turbina sendo removido. Este procedimento inquestionavelmente é uma fase primordial para a esterilização destas peças no consultório.

Esta é uma caneta de alta rotação, que depois do uso normal em um paciente, foi colocada em um tubo de ensaio com meio de cultura. A broca foi entortada para que fosse possível introduzi-la no tubo de ensaio. Foi encubada em uma estufa microbiológica por uma semana, este é o resultado do crescimento das colônias bacterianas.

As colônias cresceram tanto na parte externa da peça, como nos rolamentos e turbina. A caneta teve que ser descartada.

Os procedimentos de limpeza, lubrificação, secagem, para a esterilização são muito sérios, para o sucesso de nossos procedimentos, e manutenção da biossegurança nos consultórios.

CUBA ULTRASSONICA. Com o aparecimento e uso das cubas ultrassónicas na odontologia para a correta limpeza dos instrumentais e peças, houve uma melhora extraordinária nos resultados das esterilizações e na manutenção dos equipamentos.

O QUE É UMA CUBA ULTRASÔNICA?

Uma cuba ultrassônica ou cuba de ultrassom como também pode ser chamada, é um equipamento muito utilizado para limpeza e desoxidação de peças de todas naturezas, é uma ferramenta com grande variedade de utilidades, podemos encontrar cuba ultrassônica em diversas áreas, bem como em bancadas de eletrônicas e consultórios odontológicos, as quais são chamadas de cuba ultrassônica odontológica.

O uso da cuba ultrassônica é bem fácil. Inicialmente os instrumentos são limpos nas partes externas, do sangue e das sujidades mais evidentes. O que pode ser feito com uma bucha e detergentes. Sempre as pessoas que estão executando esses procedimentos devem estar de EPI (Equipamento de proteção individual).

Depois colocar uma solução própria dentro da cuba, no mínimo até o meio do reservatório, a solução geralmente é um desincrustante de boa procedência, ou uma solução enzimática específica. O tempo de uso é determinado pelo grau de material orgânico que pode estar nos instrumentos e nas indicações do fabricante da cuba ultrassônica. As soluções das cubas ultrassônicas não podem ser reutilizadas. Uma vez usada, deve ser descartada, como material contaminado.

Como funciona a Cuba de limpeza ultrassônica?

A designação ultrassônica é dada para os sons produzidos com uma frequência acima de 20.000 Hertz (20KHz), as quais não são usadas na comunicação do ser humano (inaudíveis), porém são amplamente utilizadas. Como exemplo, podem ser citados os sonares, para máquinas para localização de trincas em peças metálicas e principalmente nos equipamentos de limpeza ultrassônica (Ultrasonic Cleaners), dentre outros.

Pesquisas indicam, que a limpeza por cavitação surgiu durante a Segunda Grande Guerra quando, acidentalmente, um objeto emissor de sons de alta frequência fora introduzido na água, gerando milhares de bolhas que foram denominadas cavitação, o nome é porque forma realmente uma cavidade na água, que em seguida por ser um vácuo, a água explode dentro deste micro espaço, desintegrando toda a sujidade ao seu redor.

A cuba de limpeza, em geral, é composta por um circuito de potência, um transdutor piezoeléctrico e um recipiente onde ocorrerá o processo. Seu principal diferencial em relação às demais formas de limpeza é que a cavitação remove a sujeira de maneira homogênea, onde o acesso humano seria impossível.

É inclusive, capaz de remover os mais diversos tipos de sujidades orgânicas e inorgânicas tais como: óleos, graxas, sangue, etc.

Trabalho de ultrassom de Sergio N M Lima (LIMA, S.N.M., et al; Efeitos da Raspagem Ultra-sônica na alteração do número de estreptococos na área cervical do dente, Revista Paulista de Odontologia, v.12, n’ 2, P.18-9, 22-3, 26-8, Fev 1990).

Lavadoras Ultrassônicas COLLIN.

Equipamentos Robustos – design moderno, com painel LED. Comandos intuitivos fáceis de operar e cubas com capacidade de 6.0 litros, para instrumentos de 24 a 34 cm de comprimento.

A capacidade de limpeza das peças, é potencializada, além da eficiente potência ultrassônica, mas também pela presença dos aquecedores da solução de 80W e 100W. Esta união potencia a remoção de substâncias orgânicas e incrustradas nos instrumentos com ranhuras, articulados e engrenagens.

A lubrificação eficiente das pontas: Alta rotação, contra ângulo, ponta reta, é de máxima importância para a manutenção destes equipamentos.

A maioria dos profissionais usam um sistema de óleo sob pressão, e uma ponta que acopla nas peças a lada de óleo pressurizado.

Hoje, contudo o profissional pode dispor de um sistema mecânico para realizar estes procedimentos a Lubrificadora Lub909.

Lubrificadora Woson LUB 909. Eficiência na lubrificação e auxiliar em biossegurança. Injeta lubrificante onde o spray tradicional não alcança; elimina resíduos orgânicos da parte interna das peças de mão. Economiza tempo e lubrificante; aumenta a vida útil dos instrumentos lubrificados.

CARACTERÍSTICAS. Engrenagem rotativa especial, alta eficiência para lubrificar micromotores e turbinas, de alta ou baixa rotação. Equipamento seguro e de fácil de operação. Botão de injeção de ar para remover o óleo residual na peça de mão após a lubrificação.

DEPOIS DESTAS FASES OS INSTRUMENTOS LIMPOS TÊM QUE SEREM EMBALADOS EM EMVELOPES COM PAPEL DE GRAU CIRÚRGICO.

Para fechar estas embalagens são usadas as seladoras térmicas.

As seladoras modernas, Selina da Woson atende aos mais rigorosos padrões e normas exigidos pelo mercado mundial. Seu controle automático de tempo garante um aquecimento uniforme, aumentando a eficiência na aderência, evitando a queima do papel. Possui resistência blindada com controle automático de temperatura, acionamento através de alavanca com trava, desligamento em caso de inatividade, além de sistema de personalização para diferentes tamanhos de embalagens, que proporciona melhor aproveitamento dos espaços na autoclave e economia de papel.

Padrão internacional de selagem com papel grau cirúrgico: Selagem a temperatura constante; uma área de selagem dupla ou de 7mm de expeçura. Carenagem de proteção que evita acidentes no corte e queimaduras; Guilhotina embutida;

Embalagem contínua através do suporte; Equipamento durável de fácil operação e design compacto.

Importante: Os indicadores químicos, existem nas embalagens, mostram que os materiais passaram pela autoclave, mas não atestam que estão estéreis. Eles têm uma tinta térmica que muda de cor ao passarem pela esterilização.

INTRODUÇÃO SOBRE AUTOCLAVES.

Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor úmido sob pressão, inventado pelo auxiliar de Louis Pasteur e inventor Charles Chamberland.

Para que servem as autoclaves?

Para esterilizar os materiais, críticos e semicríticos. Existem vários tipos de autoclaves: Gravitacionais, autoclaves de paredes simples, autoclaves de câmaras duplas e autoclaves a pré-vácuo fracionado.

A esterilização é um item do Sistema BEDA, criado por Prof. Dr. Sérgio Lima e Profa. Dra. Izabel Ioko Ito.

A Biossegurança não é atingida realizando-se apenas um procedimento, é uma cadeia de ações que envolve vários procedimentos.

BACTÉRIAS: São seres unicelulares e procariontes. Existem milhares de espécies conhecidas que apresentam formas, habitats e metabolismo diferentes. As bactérias são microrganismos unicelulares que estão entre os menores, mais simples e mais abundantes organismos do planeta. A maioria não ultrapassa um micrômetro – a milésima parte do milímetro. Elas são encontradas em uma grande diversidade de ambientes, como no solo, na água doce, no mar, no ar, na superfície e no interior dos organismos e nos materiais em decomposição. Alguns desses microrganismos são causadores de doenças.

Formatos e organização das bactérias.

Estrutura da Célula

A célula bacteriana é procariótica, ou seja, o material genético fica disperso no citoplasma e é constituído de uma molécula circular de DNA.

Outro modo é através da esporulação, que acontece em condições adversas como falta de água e nutrientes, calor extremo, entre outras.

Nesse caso, a célula sofre um espessamento do envoltório e interrompe o metabolismo, formando assim um esporo chamado endósporo. Esse endósporo é capaz de viver em completa inatividade por anos.

Endósporos do Bacillus anthracis.

Os esporos penetrarem no interior do corpo humano ou de um animal (ambiente anaeróbico) passam por uma desesporulação e voltam à forma normal, infectando o corpo do hospedeiro.

Nas condições adversas as bactérias se transformam em esporos. Os esporos são super-resistentes.

Os insetos como as formigas, por exemplo, podem carregar em suas patas milhares de esporos para todos os lugares, em hospital, em uma clínica, ou qualquer outro ambiente. As formigas são mais preocupantes, em biossegurança do que as baratas, tão temidas por todos.

Qual é o método ideal de esterilização?

O calor é o que mata de forma mais eficaz todos os microrganismos. E o vapor saturado de água é o método mais efetivo de esterilização, por ser o mais econômico, mais seguro, e não altera o meio ambiente.

É o método de esterilização mais seguro, desde que o ciclo executado seja o correto para o material a ser esterilizado. Por exemplo, um Kit para implantologia, empacotado, necessitará de um procedimento e uma autoclave, que possibilite os parâmetros necessários para esta esterilização ser correta. Obviamente a autoclave a ser usada, deverá ter vários ciclos de esterilização, para executar corretamente os procedimentos indicados, para cada tipo de material a ser processado.

O vapor tem a vantagem de ter muita energia. Cada grama de agua para evaporar necessita de uma caloria. Esta energia armazenada, será uma força letal, na eliminação dos microrganismos. O vapor tem 300 vezes mais energia a ser liberada na esterilização que o calor seco. Por este motivo no ciclo correto, e com a autoclave de pré-vácuo, é possível esterilizar as peças de mão, (alta rotação – contra Ângulos), sem danificá-los.

Existem normas para as autoclaves executarem de formas corretas os ciclos de esterilização, EN13060, é uma norma europeia, usada deste junho de 2004, cujos ciclos descreveremos neste trabalho.

Estas normas definem bem tecnicamente como devem ser as autoclaves, contudo o mais importante e fundamental é o usuário saber a classe de material que ele vai esterilizar. A partir destes princípios as autoclaves são classificadas categorias: B, S e N.

DESCRIÇÃO DOS CICLOS: N, S, e B.

Ciclo N: (vem de naked – inglês que quer dizer descoberto), são para os instrumentos não embalados e metálicos preferencialmente. São instrumentos de uso imediato, não podem ser transportados nem armazenados.

Ciclo S: (vem de Specific – específico). Como o nome indica, são autoclaves fabricadas para esterilizar materiais específicos, indicado pelo fabricante.

Ciclo B: (vem de. Big – grande). São as mais indicadas para toda classe médica, clínicas e consultórios, odontológicos, médicos entre tantos outros. Estas autoclaves esterilizam mais de 18 tipos de cargas. Descreveremos, alguns exemplos importantes nos consultórios: É uma gama grande de materiais: Os instrumentos cirúrgicos, as pontas de alta rotação, micromotores, Kit de implantes, luvas, campos cirúrgicos, mangueiras finas de irrigação, brocas, entre outros materiais usados nas clínicas.

O fundamental no uso destes equipamentos, é em primeiro lugar preparar, limpando corretamente, o material a ser empacotado. E, selecionar o ciclo correto a ser usado na esterilização. Uma vez que até um ciclo para esterilizar Príons as autoclaves Tanzo Touch possuem.

O uso de um ciclo escolhido equivocadamente, pode comprometer a esterilidade do material, causando risco de uma infecção cruzada. Hoje torna-se evidente que nos consultórios e clínicas, médicos e odontológicos, somente pode ser indicada as autoclaves Tipo B.

Existem experiências mostrando que nas cânulas de irrigação, o obstáculo que impede a penetração do vapor sobre pressão e alta temperatura, é o ar residual dentro deste pequeno espaço. O ar é o melhor isolante térmico que existe, o isopor é o exemplo disto. Assim, nos lugares que houver retenção de ar, o vapor a alta temperatura não penetrará. Desta maneira ficou perfeitamente demonstrado, que os esporos dos microrganismos, nestas pequenas áreas não serão eliminados, assim como as proteínas priônicas. Isto compromete irremediavelmente a esterilização.

Ficou demostrando, pelos trabalhos científicos, para que este ar não fique retido nestes pequenos espaços, têm que haver por segurança, três fases denominadas de pré-vácuo, antes da fase de esterilização, para que o vapor sobre pressão inviabilize todos esporos e as proteínas priônicas.

Como já mencionamos anteriormente, o vapor é o meio ideal para a esterilização, pois entra em contato com todas as superfícies internas e externas dos instrumentos. Assim a fase inicial de eliminação do ar de um ciclo, também chamado de pré-vácuo, é crucial para a esterilização.

O nível de ar residual dentro da câmara e do material a ser esterilizado, deve ser reduzido a quase 0% para assegurar a penetração adequada do vapor saturado, nas peças de mão e produtos porosos ou tecidos.

O ar retido dentro de um lúmem, evita que o vapor penetre e esterilize as superfícies internas dos equipamentos. E a dificuldade, poder ser aumentada porque os instrumentais têm que estarem embalados.

ESTE É O MOTIVO PELO QUAL, DEVE-SE DAR ÊNFASE NA ESCOLHA CORRETA DO CICLO DE ESTERILIZAÇÃO. CASO CONTRÁRIO PODE OCORRER CICLO INCORRETO, E O MATERIAL NÃO ESTAR ESTÉRIL.

Experiências, com pipetas de 30cm, foram realizadas, Pipetas de vidro com duas pontas foram cheias de líquidos, e foram processadas pelos ciclos da autoclave tipo B e N, para comparar e ilustrar a eliminação do líquido e do ar, verificando a penetração do vapor.

Nas autoclaves tipo N, o vapor não consegue eliminar o líquido dentro do lúmem da pipeta. POR TANTO, A SUPEFÍCIE INTERNA DA PIPETA, NÃO FICA ESTERILIZADA.

AUTOCLAVE CLASSE B:

Este tipo de autoclave oferece sempre uma esterilização segura, com todos tipos de carga. Ela realiza vários ciclos de vácuos, em número de 3, antes da fase de esterilização para ser eficiente com todos materiais a serem processados. Em todos os ciclos, seu diferencial, são as 3 fases de pré-vácuo. Estes vácuos fracionados, são eficazes, pois removerá da carga a ser esterilizada, todo ar remanescente, mesmo nos menores espaços das fibras ou das peças a serem processadas.

Este tipo de autoclave geralmente tem vários ciclos de esterilizações. No caso em estudo a TANZO TOUCH, podemos ter até 10 ciclos de esterilizações, conforme a programação.

Conforme o ciclo escolhido a temperatura será de 134°C, em outro ciclo a temperatura deverá ser de 121°C.

Ela apresenta um novo ciclo, o de esterilizar a molécula da proteína Príon, onde além dos pré-vácuos, o tempo de esterilização é aumentado para 18 minutos, o que segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, atesta que este procedimento de esterilização, inativa a proteína priônica, que causa a encelopatia espongiforme bovina.

 

Este é um esquema oportuno da Internet mostrado alguns dos principais materiais que podem ser esterilizados com sucesso nas autoclaves tipo B. Faltam os tecidos e os campos cirúrgicos.

Quanto tempo gasta um esterilizador, classe B, para executar um ciclo completo, em média 45 minutos. O tempo se altera conforme a natureza e a quantidade de material que está sendo esterilizado.

O material estar seco é muito importante, somente podem ser considerados esterilizados os materiais, quando se abre a porta da autoclave e os invólucros estiverem secos, aí sim eles podem serem removidos e armazenados. Os envelopes húmidos, tornam-se permeáveis aos microrganismos, que podem penetrarem e se multiplicarem nos materiais.  Além do mais a humidade pode reduzir, quando no interior de certos materiais, sua vida útil. Fica claro assim, que independente do ciclo escolhido, do tempo gasto, o material tem que sair seco da autoclave.

QUANTO DEVO GASTAR PARA MANTER TODOS OS PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA NO CONSULTÓRIO?

Como conclusão, temos que escolher um protocolo de biossegurança, que demonstre de forma clara, e bem definida, todos os passos a serem executados nos ciclos de procedimentos necessários para a esterilização.

Primeiro ter em mente a equipe, tem que estar consciente da importância de todos os detalhes, em todas fases dos procedimentos a serem realizados. A segurança da equipe, a segurança dos procedimentos a serem realizados, não tem preço. Um só erro pode ter consequências dramáticas, gastos muito mais altos, quando ocorre uma infecção cruzada. E a credibilidade e a consciência do profissional responsável, ficará comprometida. Em biossegurança não podemos considerar o preço, temos que executar e usar os melhores métodos, e equipamentos disponíveis, usando sempre o critério da eficiência.

O PACIENTE TEM TODA PRIORIDADE.

O PROFISSIONAL DEVE SEMPRE SE QUESTIONAR, SOBRE O TEMA BIOSSEGURANÇA, EM SUA ÁREA DE TRABALHO.

  1. Método de esterilização que estou usando é antigo, pode ser considerado inadequado?
  2. Os métodos que estou usando são eficientes, para processar todos materiais e equipamentos que estou utilizando nos pacientes?
  3. Tenho fornecido, ou verificado, se toda equipe está usando EPI, equipamento de proteção individual, corretamente?
  4. Minha autoclave, oferece todos os ciclos corretos, para os vários tipos de materiais e instrumentais, que estou utilizando nos pacientes?
  5. Preciso estar certo se minhas esterilizações estão corretas, devo usar em todos ciclos indicadores químicos, incluindo indicadores nos envelopes. Uma vez por semana devo usar um indicado biológico, por exemplo o Attest da 3M?
  6. Devo confiar em minhas auxiliares no ciclo de processamento dos materiais, mas como somos responsáveis, devemos constantemente verificar os procedimentos realizados.

Todos estes pontos são importantíssimos, temos que considerá-los sempre com seriedade, em respeito à equipe e aos pacientes.

O objetivo deste trabalho, é esclarecer a importância do uso de um novo e eficiente equipamento, a autoclave Tanzo Touch, seus ciclos de pré-vácuo, entre outros recursos fundamentais, melhorando o desempenho na esterilização, dando segurança a equipe do consultório e aos meus pacientes.

Devemos enfatizar, que os outros procedimentos, necessários para o preparo dos instrumentos e materiais, para a esterilização, não podem ser negligenciados em nenhum momento.

Esta é uma autoclave CLASSE B – TANZO TOUCH.

Autoclave é um equipamento utilizado para esterilizar artigos através do calor úmido sob pressão.

Autoclave classe B, cumpre a norma EM 13060, garantindo a máxima eficiência na esterilização de todos instrumentais, incluindo tecidos, instrumentos ocos e porosos. Estas autoclaves, são as mais versáteis do mercado, pois permitem esterilizar qualquer tipo de materiais: Embalados, porosos, tecidos, materiais ocos, cânulas, turbinas de alta rotação, entre outros equipamentos de uso na odontologia.  

Esta autoclave chama-se classe B, vem do inglês, (Big – grande). Pois apesar de serem pequenas, chamadas de autoclaves de mesa, são extremamente eficientes para esterilizar todos materiais. São as mais usadas em: Consultórios Médicos, Odontológicos, laboratórios e hospitais e clinicas veterinárias.

PAINEL DA AUTOCLAVE TANZO TOUCH.

AUTOCLAVE TANZO TOUCH MOSTRANDO SEUS MÚLTIPLOS CONTROLES.

Abertura da porta somente é feita em segurança, havendo pressão, a porta não pode ser aberta.

O painel mostra o ciclo que está sendo usado, as pressões negativas e positivas, durante os ciclos, a temperatura que está dentro da câmara em dois termômetros, o dia e a hora que o processamento está sendo executado.

Mostra um Pen Drive já inserido na tomada USB – Nesta tomada pode também ser inserido um cabo de um computador.

A chave liga e desliga o sistema da autoclave.

A impressora, que faz a impressão minuciosa de todos ciclos realizados.

Existem 3 dispositivos para a água: 1. Engate para a retirada da água usada, quando o reservatório de descarte da água está cheio. 2. Engate para colocação de água destilada. 3. Engate para a retirada da água, se o sistema acusar ser a água imprópria para o uso (não destilada).

 

AS AUTOCLAVES TIPO B PRECISAM TER ESTAS CARACTERÍSTICAS:

  1. Executar 3 fases de pré-vácuo, com uma pressão negativa de -0,8 a -1,0 Bar.
  2. Seguindo de pressão positiva entre os pré-vácuo de +0,8 Bar.
  3. A terceira fase será a esterilização a 134°C ou 121ºC, durante o tempo programado, conforme o material a ser esterilizado, de 4 a 20minutos.
  4. A última fase será a secagem, feita com uma pressão negativa de -0,8Bar, mantendo uma temperatura decrescente de mais de 100°.

Os parâmetros desta autoclave se alteram conforme o ciclo a ser escolhido:

  1. Material não empacotado.
  2. Material Empacotado.
  3. Ciclo Priônico.
  4. Material com tecido.
  5. Material com borracha
  6. Ciclo a ser programado conforme a necessidade do operador.
  1. Material não empacotado

No programa sem embalagem, observamos apenas 1 tempo de pré-vácuo, pois os instrumentos ou materiais não estarão empacotados, o restante dos parâmetros se mantêm: Pressão= 220kPa, temperatura 134°C e tempo de secagem 9 minutos.

  1. Material Empacotado

No ciclo do material embalado, temos aproximadamente 18 tipos de materiais que podem ser esterilizados corretamente nesta autoclave.

São os instrumentais, os materiais porosos, as mangueiras ou tubos de irrigação, as pontas, todas peças de mão utilizadas no consultório e as brocas, incluindo as diamantadas. A mudança importante, são os ciclos de pré-vácuos, em número de 3, fase em que ocorre já um aquecimento significativo do material. Os valores do pré-vácuo, negativo -0,9 Bar e positivo +0,9 Bar, são valores significativos para o sucesso da fase de esterilização, a 134°C com uma pressão de 2,0Bar ou 220 kPa. A secagem se mantem, com a temperatura elevada e o tempo de 9 minutos, com uma pressão negativa por mais tempo no valor médio de 1Bar.

Nota importante: O material empacotado, não poderá ser considerado estéril, se ao tirá-los da autoclave, estiverem úmidos ou molhados. 

  1. PROGRAMA PRIÃO ou PRÍON.

É importantíssimo conceituar bem o ciclo do Prião.

Príon ou Prião é um agente infeccioso composto por proteínas com forma singulares. Tais agentes não possuem ácidos nucleicos (DNA e/ou RNA) ao contrário dos demais agentes infecciosos conhecidos (vírus, bactérias, fungos e parasitas).

  1. Ciclo Priônico

O príon é uma proteína, existente há séculos, contudo em virtude de condições atuais, onde os animais foram criados e alimentados com restos manufaturado em rações, dos próprios animais, isto é, uma autofagia, esta proteína se desenvolveu, com capacidade de multiplicação. Uma vez essa multiplicação iniciada dentro de um organismo, ela invade as células celebrais, destruindo o Sistema Nervoso Central dos animais mamíferos, incluindo é claro o homem.

Não existe cura para esta patologia, assim, o desenvolvimento de uma autoclave capaz de desnaturar este príon, é de máxima importância, para a biossegurança em todos ambientes onde se trabalha com o tratamento da saúde, clínicas, hospitais e consultórios, logicamente este ciclo será usado em situações especiais, onde existe este risco.

Os microrganismos possuem uma membrana celular que os envolve, o vapor sobre pressão, mata os microrganismos, incialmente destruindo essa camada, depois destruí as organelas e o DNA, matando o microrganismo.

O Príon, não tem essa camada, por este motivo, a pressão de 1,2 bar ou 210 kPa, mais a temperatura de 134°C, precisa de 6 vezes mais tempo para inviabilizar (18 minutos), desnaturando essa proteína, e impedindo sua inoculação no organismo.

 

Molécula básica de proteína a ser desnaturada pelo calor úmido. Perda daquilo que é da natureza, que é característico ou próprio de algo; descaracterização, desfiguração, adulteração, desnaturalização. O processo de desnaturação protêica, inicia-se com a quebra da ponte de hidrogênio entre os átomos de nitrogênio.

  1. PROGRAMA TECIDOS.

Este é um programa muito usado nas clínicas e consultórios, pois é possível esterilizar os campos cirúrgicos, usado também para esterilização de pacotes de gaze e barreiras no geral. Por exemplo os paramentos cirúrgicos. Nestes tecidos existem muito ar entre as fibras dos tecidos, por este motivo as 3 fases de pré-vácuo a -0,8Bar, serão fundamentais para a penetração do vapor a 121°C, e um tempo maior de 20 minutos de esterilização. O tempo de secagem 18 minutos, resultará em um material estéril e seco, o que garante sua esterilidade. 

  1. PROGRAMA BORRACHA.

                                        

É um ciclo importantíssimo para esterilização de luvas cirúrgicas, e um item as vezes negligenciado é a esterilização das luvas de borracha usadas na limpeza das áreas críticas das clínicas, consultórios e mesmo nos hospitais.

 

O ciclo personalizado, é um recurso especial e raro, oferecido pela autoclave Tanzo Touch, pois ele permite que o profissional habilitado, modifique os parâmetros do ciclo de esterilização de acordo com suas necessidades específicas. Por exemplo, uma esterilização de um meio de cultura (ágar mitis salivarios), ou outro material específico, que exigirá modificações.

VAMOS REALIZAR UM CICLO DE ESTERILIZAÇÃO NA AUTOCLAVE.

TANZO TOUCH.

A câmara vai ser preenchida para esterilização, os parâmetros serão: Temperatura 134°C, o tempo de esterilização será de 4 minutos, antes ocorrerá 3 fases de pré-vácuo a pressão negativa de -0,9Bar, ao mesmo tempo que há aquecimento da câmara, e aquecimento para vaporização da água. Após a esterilização, será a fase de secagem, haverá um pré-vácuo de -0,9Bar durante 9 minutos mantendo o aquecimento até o fim do ciclo.

Na parte superior da câmara devidamente embrulhado está um Kit de Implante, nas outras estão 14 envelopes com instrumentos cirúrgicos a serem esterilizados.

Início do ciclo de esterilização, com praticamente 13 segundos, a temperatura está já a 39,2°C e a pressão a menos -19,0 kPa. Mostrando um eficiente mecanismo de processamento. Se a autoclave for ligada bem antes, do processamento ocorrerá inicialmente mais rápido.

IMPORTANTE: A linha vertical das ordenadas, do esquema cartesiano, vai se deslocando ao longo da linha da abscissa, mostrando o desenrolar fiel de todo os parâmetros do ciclo em execução. 

Início do ciclo de esterilização.

O display da autoclave está mostrando o início da fase de esterilização, que será de 4 minutos no total. A temperatura de esterilização é de 134,5°C, com uma pressão de 226,5 kPa. O tempo de secagem será de 9 minutos, a uma pressão negativa (vácuo) de -0,8 Bar. O material sairá seco e estéril.

 

TESTADO UMA AUTOCLAVE TIPO N de GRAVIDADE.

VER DESEMPENHO.

Nos testes realizados, uma autoclave de câmara dupla, também com vários ciclos programáveis, foi usada várias vezes para comparação. O objetivo desta comparação não verificar a eficácia da esterilização. Pois esta autoclave DABI ATLANTE, já tinha sido testada por muitos anos em nossa clínica.

O objetivo, foi verificar a ação do reuso da água durante vários ciclos. Verificar a influência da evaporação da água dentro da câmara por uma resistência padrão, e finalmente a importância dos pré-vácuos, na manutenção das peças e a possibilidade de esterilizar eficientemente as mangueiras de irrigação, assim como o ciclo de borracha.

Esta imagem está mostrando a autoclave ainda com a porta aberta, e o ciclo programado de material empacotado.

Foram colocados dois jogos para implantes empacotados, mais alguns materiais em envelopes.

Esta é a câmara do reservatório da água, mostrando o nível que está líquido.

Neste sistema a água entra em contato diretamente com a resistência para a evaporação da água e formação do vapor sobre pressão pois a câmara é fechada. Todo o ar será expulso da câmara. Devido o vapor ter densidade maior que o ar, todo ar será expulso. Por esse motivo essas autoclaves são chamadas de “gravidade”.

Neste outro ciclo de teste, apenas envelopes com instrumentos foram colocados.

 

Nesta outra imagem da autoclave, mostra que ela estaria programada para esterilizar líquidos. O ciclo de líquidos difere de outros ciclos, pois ao ocorrer a descompressão, a temperatura é reduzida paulatinamente para o líquido não entrar em ebulição e comprometer o procedimento.

Nesta imagem mostra que o ciclo que foi escolhido é de material envelopado e selado. Mostra também que a resistência está em funcionamento para a evaporação da água na câmara

Este é a câmara de água mostrando que o líquido, por gravidade já foi para a evaporação na câmara de esterilização da autoclave. As paredes deste reservatório, mostram uma camada de oxidação, resultado das trocas iônicas entre os instrumentos esterilizados, e o metal da câmara. Esta mesma troca iônica ocorrerá também durante a reutilização da água nos vários ciclos de esterilização.

O display da autoclave mostra, a pressão da câmara com 2,0 kgf/cm², temperatura 132°C, com 5 minutos de secagem, que terá um final depois de 20 minutos.

Ao término do ciclo, o vapor volta a se condensar no estado de líquido, no tanque de água da autoclave.

Pode-se notar que grande parte a água é recuperada. Contudo depois de alguns ciclos o líquido tem que ser reposto. Lógico, que neste processo de evapora a água, mesmo a destilada, entrando em contato com os metais, sempre haverá migração iônica e molecular para a água, que com o tempo irá depositando nas superfícies metálicas, de todas as peças envolvidas, no processo de esterilização.

A porta deve ser aberta, para o ciclo de secagem de 30 minutos. A luz indicadora mostra a porta aberta, e o aquecimento em ação para a secagem do material.

O importante desta fase de secagem é que a temperatura se mantêm acima de 100 graus, no momento com 7 minutos do tempo de secagem a temperatura ainda está em 111°C.

O ciclo termina depois de 30 minutos com uma temperatura de 72°C. A fita indicadora mostra que o ciclo foi completado com sucesso.

PARA TESTE UM SEGUNDO CICLO DE ESTERILIZAÇÃO COMPARATIVO FOI REALIZADO, A AUTOCLAVE DABI

Neste segundo teste, pacote de gaze e a mangueira de irrigação foram retiradas da autoclave.

UM NOVO CICLO COM A AUTOCLAVE TANZO TOUCH.

Voltamos a fazer um ciclo com Autoclave classe B, para podemos esterilizar materiais diferentes e vermos as alterações comparativas entre os dois equipamentos.

Um novo ciclo para teste da autoclave neste ciclo colocamos, canetas de alta rotação, gaze e mangueiras de irrigação. Para teste da eficiência do ciclo.

 

Chaves com torquímetros, alta-rotação, contra ângulo e ponta reta. Realmente, para esterilizar estes materiais, o profissional tem que os preparar de maneira correta. Os torquímetros, devem ser abertos e limpos. As alta-rotações têm que ser limpas com ar comprimido, lubrificadas e com ar comprimido tirar o excesso de óleo. O mesmo deve ser feito para as pontas retas e contra ângulos.

Todas essas peças, para a primeira fase da limpeza devem passar pelas cubas ultrassônicas com desicrustantes. Nos componentes protéticos, nas pontas, e mesmo em outros materiais, existem áreas inacessíveis a limpeza manual, por este motivo que as cubas ultrassônicas são indispensáveis.

Existem equipamentos mecânicos a disposição dos profissionais, que executam estes procedimentos, com total eficiência, e em pouco tempo, propiciando total credibilidade à limpeza executada. Estes procedimentos corretamente executados, darão uma sobre vida útil aos equipamentos, que compensarão o investimento feito.

 

Estas são peças especiais a serem esterilizadas. Sempre foram grande problema sua esterilização correta. Autoclaves S já foram desenvolvidas por grandes firmas para sua esterilização, com resultados que não convenceu o mercado. Hoje temos confiança, que as fases de pré-vácuo, aliado aos procedimentos corretos de limpeza e lubrificação, propiciarão uma correta esterilização e manutenção da integridade de suas turbinas, rolamentos e pinças.

Temos considerado que uma autoclave além de ser eficiente na esterilização, deverá apresentar ciclos que não danifiquem o material a ser processado.

Importantíssimo: Nas cirurgias de enxerto, ósseo, não basta o material está estéril. Não pode haver restos de proteínas, ou moléculas de haptenos, pois essas moléculas são capazes de desencadearem reações imunológicas. Isso é elas funcionam como antígenos, desencadeando a reações imunológicas no enxerto feito, pois o organismo produzirá anticorpos. Deve-se sempre se primar pela limpeza rigorosa para evitar as reações Ig X Ag.

Como decidir sobre estas brocas. Elas estão esterilizadas, mas estão limpas? Entre os cristais está cheio de dentina necrosada e osso, e as reações Ig X Ag, como fica?

Importante observas que todo este instrumental e material exposto, foram esterilizados durante 6 meses…

Colocação da carga na câmara da autoclave.

INÍCIO DO CICLO ESCOLHIDO, COM EMBALAGEM.

O CICLO TERMINOU COM SUCESSO.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cada ano 2 milhões de pessoas no mundo, são infectadas, nos hospitais e clínicas. Isso causa enorme sofrimento, para todos, pacientes e familiares.

Os tratamentos destas infecções causam um gasto extraordinário em todos sentidos. Além disso 100.000 destes pacientes morrem ou ficam incapacitados para sempre.

O mais preocupante de tudo, é que, com todo conhecimento sobre biossegurança, com todos acréscimos de pessoal e equipamentos, a disposição que existe, de forma nenhum este problema tem sido resolvido.

POR ISSO É NECESSÁRIO, QUE TODOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, TODOS ENVOLVIDOS E AS INDÚSTRIAS TAMBÉM, SE EMPENHEM, PARA CONTRIBUIR EM MELHORAR ESTA DRAMÁTICA SITUAÇÃO.

POR ESTE MOTIVO É QUE ESTAMOS AQUI REUNIDOS.

SÉRGIO LIMA. 21/06/2018.

SEGUEM AS IMAGENS DA ULTIMA ESTERELIZAÇÃO REALIZADA HOJE, DIA 21/06/2018:

Neste ciclo o mais importante é a coleção para levantamento do assoalho do seio do maxilar, assim como mais alguns instrumentos.

Os instrumentos sempre são colocados de maneira a facilitar a penetração e circulação do vapor entre eles.

O painel da autoclave mostra todo o desenvolvimento do ciclo de esterilização do material empacotado. A primeira fotografia mostra a autoclave com a porta fechada o ciclo escolhido e pronta para ser dado o início (start). Na segunda imagem vemos o início, a linha vertical das ordenadas se deslocando, já com um pré-vácuo de -35,8kPa.

Nesta primeira imagem, a linha das ordenadas se deslocou, mostrando um tempo de 9:21m, já com pressão positiva de 56,7 kPa e temperatura de 106,1°C. Na segunda fotografia, é o início do ciclo de esterilização propriamente dito, o tempo total já de 24:26m, pressão de 8,8kPa.

A primeira fotografia, mostra o tempo de esterilização já com 3:35m, o tempo total do ciclo de 36:19m, e o importante uma pressão significativa de 227,2 kPa a uma temperatura de 134,8°C, condições estas suficientes para a eliminação de toda forma de vida exixtente dentro da câmara de esterilização.

A segunda imagem, mostra o sucesso da esterilização, já na fase de secagem do material, onde uma pressão negativa foi de -0,9kPa, uma temperatura de 73,9°C e um tempo de 9 minutos.

O painel mostra já o término do ciclo, a autoclave já podendo ser aberta. Pois a secagem do material neste equipamento tem que ser feita com a porta fechada.

Esta é a fita impressa de todos os parâmetros, que ocorreram durante a esterilização deste lote processado, incluindo o dia que foi feito= 21/08/2018 as 10:52:42. O operador responsável poderia assinar este documento emitido pela autoclave.

TURBINA Alta rotação DABI.

TORNO TROCA ROLAMENTO.

Contra Ângulo.

Bordem Falso?

Isso é suficiente?

Bordem.

Neste caso ele está apresentando uma alta rotação especial, como o C-D deve proceder para sua limpeza e desinfecção? Mas na realidade não menciona a esterilização em toda a aula de seus procedimentos.

Em outro site o técnico, analisa de forma correta como limpar e lubrificar um contra ângulo de implante que está travado. Não está virando mais…

Ensina como demonstrar, incluindo as ferramentas necessárias, e a facilidade do procedimento. Sugere que o profissional deveria uma vez ou outra fazer este procedimento.

Dá uma aula muito bem detalhada dos procedimentos.

Diz que somente este procedimento não é suficiente para uma completa “limpeza”.

Neste ponto da aula, ele vai profundamente na análise das peças:

–Dizendo que no interior destes rolamentos e destas peças, existem restos de sangue, de osso e de material contaminante, que entraram no momento de uso do contra ângulo nos implantes. A cabeça do contra ângulo está completamente contaminada.

Ele dá muita ênfase na limpeza e verificação das peças.

Ele continua por momentos, descrevendo as peças, os contaminantes, mas o interessante é que em nenhum momento ele detalha como tudo isso deve, ou deveria ser limpo e higienizados.

ASSIM NESTA AULA DE CONTRA ÂNGULOS PARA IMPLANTES O TÉCNICO DESCREVE MUITO BEM, A DESMONTAGEM E O GRAU DE CONTAMINANTES QUE ENCONTROU: NÃO FALA DA LIMPEZA ULTRASSÔNICA, NÃO FALA DA LUBRIFICAÇÃO, MONTAGEM, EMVELOPES E AUTOCLAVES.

OUTRO FABRICANTE, CERTAMENTE.

Fala da limpeza & lubrificação, usando uma peça para adaptar ao contra ângulo, a ser usada depois de retirado o intermediário da ponta, que o jato deste óleo especial, faz a limpeza e desinfecção da parte interna de todo contra ângulo. Não cita que peça que é!

Ele mostra a peça retirada e a eficiência do jato do óleo retirando a sujidade do interior do contra ângulo.

Neste passo ele mostra que a peça retirada deve ser lubrificada sob pressão também.

Neste caso está mostrando um micromotor e uma ponta reta que ele irá limpar e lubrificar.

DEPOIS COMEÇA O PROCESSO NAS PONTAS RETAS.

LIMPEZA, LUBRIFICAÇÃO DAS ALTA ROTAÇÕES.

O DETALHE É A APLICAÇÃO DO ALCOOL PARA RETIRADA DO EXCESSO DE ÓLEO LUBRIFICANTE.

Torno para retirada do rolamento da alta rotação.

Teste com a autoclave TANSO TOUCH


Qual o problema de os pacotes saírem molhados depois da esterilização?

Pacotes úmidos depois da esterilização é uma falha comum que é vista como normal por alguns estabelecimentos. Assim, algumas vezes providências inadequadas, tais como usar um ventilador ou colocar os pacotes em estufa para secar, são tomadas.

Essas embalagens não podem ser manipuladas porque a presença de água ou umidade carrega microrganismos para dentro do pacote. Desta forma o conteúdo não estará mais estéril.

Seu pacote sai assim da autoclave?


               Veja porque não pode…

Neste pacote você observa o instrumento perfurando a parte úmida do papel.- Contaminou!

Os motivos mais comuns que resultam em pacotes úmidos após o ciclo são:

  1. Excesso de material dentro da autoclave.
  2. Quando se usa papel grau cirúrgico – o lado do papel está posicionado para baixo
  3. Não entreabrir corretamente a autoclave, ou fazê-lo depois do tempo recomendado pelo fabricante

LIMPEZA SEMANAL DO FILTRO DA AUTOCLAVE TANZO TAUCH

1 mês de uso.

 

1 semana de uso.

USO DA AUTOCLAVE TANZO TOUCH NO CICLO DE BORRACHA.

 

 

Histórico de registros

Os registros de esterilização são armazenados na memória interna da autoclave e podem ser salvos em cartões USB, SD ou impressos através da mini impressora incorporada.

Sensor de qualidade da Água

A autoclave não inicia o ciclo de esterilização se a água adicionada não possuir um nível satisfatório de pureza. Esse mecanismo protege as peças e prolonga a vida útil do equipamento.

Vantagens da Autoclave classe B

Filtro de ar de alta densidade, elimina as impurezas e garante que o ar seja seco e puro.

Bomba de vácuo eficiente com capacidade de vácuo de até -0,90Bar. Possui baixo ruído e cabeçote duplo que assegura o equilíbrio durante o trabalho de vácuo estável na câmara.

  1. AXELSSON, P.; LINDHE, J. The effect of a preventive program on dental plaque, gingivitis and caries in schoolchildren: results after one and two years.  Clin. Periodontol., Copenhagen, v. 1, p. 126-138, 1974.
  2. Löe H, Theilade E, Jensen SB. Experimental gingivitis in man. J Periodontol. 1965;36:177-187.
  3. Experimental caries in man. Von der Fr., Loe H., Theilade E. Caries Res 1970;4(2):131-48.
  4. Lima, S. et alii. / Utilization of dry heat in sterilization (Pasteur’s oven). Rev Paul Odontol; 12(1): 28-36, jan.-fev. 1990. Tab (4).
  5. Lima, S. Bacteriemias,(http://clinicasergiolima.com.br/bacteriemias/).
  6. Sistema B.E.D.A. – Esterilização na Prática Odontológica. woocities.org/timessquare/chasm/3775/esterilizacao/beda.htm.
  7. (LIMA, S.N.M., et al; Eleilos da Raspagem Ultra-sôniæ na alteração do número de estreptococos na área cervical do dente, Revista Paulista de Odontologia, v.12, n’ 2, P.18-9, 22-3, 26-8, Fev 1990

Nossos agradecimentos aos diretores da WOSON LATAM, pela oportunidade de trabalhar e fazer testes com seus produtos.

É de importância primordial, o conhecimento de um novo equipamento. A maneira correta de usá-lo, para atingirmos os melhores resultados dentro dos princípios da Ergonomia e da Biossegurança.

Este artio também foi traduzido para língua chinesa conforme pode ser verificado no arquivo abaixo.

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